O Dia Nacional da Imunização, data celebrada anualmente no dia 9 de junho, busca conscientizar a população sobre a importância da vacinação e campanhas para a promoção da saúde individual e coletiva.
A Sociedade Brasileira de Imunologia (SBI) ressalta que a vacinação é um dos maiores progressos da área biomédica na prevenção e controle das doenças infectocontagiosas. Isso porque as vacinas servem para evitar enfermidades ou minimizar os seus efeitos em uma pessoa, além de combater a disseminação de inúmeras doenças.
Segundo a SBI, atualmente, são disponibilizadas vacinas contra a gripe, tuberculose, difteria, tétano, febre amarela, poliomielite, sarampo, caxumba, rubéola, hepatite B, papiloma vírus, entre tantas outras. Por meio da vacinação, é possível erradicar doenças como a varíola – doença infecciosa erradicada há mais de 40 anos por meio de vacinação em massa. Além disso, a vacinação auxilia na redução da mortalidade na infância, com vacinas contra meningite e poliomielite, por exemplo.
PNI
Desde 1975, quando foi instituído o Programa Nacional de Imunização (PNI) após determinação do Ministério da Saúde, o Brasil tornou-se referência mundial em políticas públicas de saúde. Foi a partir da instituição do PNI que, segundo o Ministério da Saúde, a vacinação começou a ser incentivada e ampliada no Brasil.
Há quase cinco décadas, o PNI é fundamental para toda a população, uma vez que as vacinas do programa são disponibilizadas para todos os brasileiros. De acordo com o documento “Programa Nacional de Imunizações”, “as vacinas do programa estão à disposição de todos nos postos ou com as equipes de vacinação, cujo empenho permite levar a imunização mesmo a locais de difícil acesso – às matas, aos morros, aos becos das favelas, às palafitas. Eles vão aonde é preciso ir para imunizar a população”.
O Ministério da Saúde indica que, através do PNI, são disponibilizadas vacinas para mais de 30 doenças, 300 milhões de doses anuais distribuídas entre vacinas, soros e imunoglobulinas, além de 38 mil salas de vacinação. O programa contribuiu, por exemplo, com a erradicação da varíola e da poliomielite. Além disso, proporcionou a redução dos casos e mortes derivadas do sarampo, da rubéola, do tétano, da difteria e da coqueluche.
O PNI opera com a definição dos calendários de vacinação considerando a situação epidemiológica, o risco, a vulnerabilidade e as especificidades sociais, com orientações específicas para crianças, adolescentes, adultos, gestantes, idosos e povos indígenas.
Vacinação contra Covid-19
Há um pouco mais de um ano, o mundo trava uma batalha contra um inimigo invisível, o SARS-CoV-2 – vírus causador da Covid-19. Desde então, cientistas correm contra o tempo para produzir vacinas com o objetivo de frear a disseminação do novo coronavírus. Diante desse contexto pandêmico, as vacinas mostram ainda mais sua potência e importância para controlar e evitar cenários perigosos, como o que estamos vivendo atualmente.
Em março de 2021, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), havia mais de 260 vacinas em desenvolvimento contra a Covid-19, sendo que mais de 80 delas já estão sendo testadas em humanos. No mundo, estão sendo aplicados contra o novo coronavírus os imunizantes Moderna, AstraZeneca/Oxford, Pfizer/BioNTech, Janssen, Sputnik V, Sinopharm, Sinovac e Covaxin. No Brasil, atualmente, a população conta com três imunizantes: CoronaVac/Butantan/Sinovac, AstraZeneca/Fiocruz/Oxford e Pfizer/BioNTech.
As vacinações em massa contra a Covid-19 estão apresentando resultados promissores em todo o mundo, possibilitando a redução de contaminações e de óbitos pela doença. Por isso, mantenha todas as vacinas em dia. É uma medida fundamental para a sua saúde e a saúde do próximo. Vacinar é a melhor forma de prevenir.
Foto: Médico foto criado por freepik - br.freepik.com
Autora:Bruna Faraco
Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), radialista e fotógrafa.
Notícia:InforHealth